segunda-feira, 20 de abril de 2015
TERCEIRIZANDO A ESCOLA PÚBLICA
Muitas redes estaduais de ensino têm transferido a gestão da escola pública para entidades privadas por meio de parcerias que fazem crescer, a olhos vistos, o número desses institutos e fundações, boa parte deles vinculados a Bancos e outros setores empresarias. Dentre estes se destacam a Fundação Lemann, o Instituto Unibanco, o Instituto de Co-responsabilização pela Educação (ICE), a Fundação Itaú-Social, a Fundação Bradesco, o Instituto Gerdau, a Fundação Roberto Marinho, o Instituto Itaú Cultural, o Instituto Ayrton Senna, o Instituto Ethos, o Instituto Alfa e Beto, para citar alguns.
A lógica dessas entidades é a da gestão para resultados. As palavras-chave são: meritocracia, responsabilização e privatização (da gestão).
Veja o exemplo mais recente clicando aqui.
A Paraíba é o mais novo estado da região nordeste a sucumbir ao canto da sereia. Absolutamente lastimável, ainda mais em se tratando de um estado que vinha investindo na qualidade do Ensino Médio por meio da qualificação de seus profissionais. A experiência do estado vinculada ao Programa Ensino Médio Inovador, parceria com o Ministério da Educação é um bom exemplo de "parceria público-público", que assegurava uma gestão PÚBLICA da escola PÚBLICA.
A entrada do ICE na rede estadual de ensino da Paraíba, à semelhança de outros estados, é um enorme retrocesso.
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